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Foto do escritorJey Pinheiro

Grande quantidade de solicitações ao Global Entry está aumentando o tempo de espera



Em fevereiro deste ano, o Brasil aderiu ao programa norte-americano "Global Entry", que permite que turistas brasileiros entrem nos EUA sem precisar passar por filas de imigração.


Destinado a visitantes regulares e "confiáveis", que completam o processo de check-in por meio de quiosques eletrônicos em aeroportos dos EUA e outros locais de fronteira, sem entrar nas filas de imigração, o Global Entry vem recebendo solicitações acima do normal em todo o mundo.


Impulsionados pela alta demanda, o tempo de espera de vários meses para se inscrever no Global Entry e realizar uma entrevista de renovação continua sendo frequente.



A alfândega informou que em julho recebeu uma média de 11.500 novas solicitações e renovações diárias para os programas Global Entry e Sentri, Nexus e FAST, um número que equivale a um aumento "sem precedentes" nos envios de solicitações. A redução de capacidade nos centros de registro, relacionada ao Covid-19, também estão em vigor ainda.


Atrasos nas negociações do Global Entry têm sido um problema desde que a Alfândega voltou a aceitar pedidos, em setembro de 2020, após uma pausa devido à pandemia. O Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras, que administra o programa, diz que “Embora muitos pedidos sejam analisados ​​rapidamente, em alguns casos o processo pode levar de seis a 18 meses para ser concluído”.


O registro do Global Entry custa US$ 100 e dura cinco anos. Os membros que desejam renovar devem fazer nova verificação no site, embora nem todos precisem passar por nova entrevista. As pessoas interessadas podem se inscrever no site oficial.




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