Entenda os detalhes sobre a nova greve da AIMA e sobre como ela poderá afetar a sua vida como imigrante em Portugal
A partir de 22 de agosto, os trabalhadores da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) vão entrar em greve de horas extras e todo o serviço feito fora do horário de expediente normal será paralisado até o dia 31 de dezembro. Isso significa que o atendimento normal continua, mas sem as horas extras é evidente que acabará dificultando ainda mais o andamento dos processos dos imigrantes em Portugal.
A greve foi convocada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais e abrangerá todos os trabalhadores da federação, independentemente do vínculo contratual.
Segundo o jornal Diário de Notícias, o órgão esteve reunido com representantes do governo no início deste mês de agosto, apresentando as reivindicações dos funcionários. Entre as principais exigências dos trabalhadores estão: a regularização do pagamento das horas extras. Há casos de alguns funcionários que já passaram de 150 horas extras “sem que estas tenham sido pagas” no prazo devido e também reivindicam a contratação de mais funcionários e o respeito aos limites legais de trabalho.
O jornal afirma que nos últimos meses, todos os profissionais estão cumprindo o número máximo de horas extras, inclusive aos finais de semana, para responder ao grande volume de trabalho que existe na AIMA.
Com uma lista de 25 reivindicações no total, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais afirma que a situação na AIMA é "inaceitável". Falta de trabalhadores, sistemas ultrapassados, e uma comunicação interna que praticamente não existe – tudo isso somado está deixando os funcionários exaustos e os serviços ainda mais lentos.
Outra preocupação é com a recém-anunciada estrutura de missão para colocar em dia os processos na agência. A representação sindical afirma que:
“Estamos a assistir a um recrutamento sem regras, os trabalhadores não estão a ser informados com clareza dos efeitos negativos da sua decisão”.
Os trabalhadores também reclamam a ausência de regulamento interno e de comunicação entre direção e funcionários, e cobram a criação de mais canais de comunicação entre a AIMA e os usuários, já que neste momento há apenas dois números de telefone disponíveis, sendo recorrentes as reclamações de pessoas que ligam centenas de vezes por dia e não conseguem ser atendidas.
Por outro lado, a frustração dos imigrantes só aumenta. Mesmo com o governo dizendo que está "trabalhando para resolver os problemas", os estrangeiros que vivem em Portugal e aguardam ansiosamente por sua autorização de residência, por reagrupamento familiar, por direitos que não têm sido cumpridos nos últimos tempos, se acumulam diariamente à frente das sedes da AIMA.
Essa greve, sem dúvidas, pode dificultar ainda mais a vida dos imigrantes que já enfrentam uma longa espera por respostas. Uma nova reunião com o governo deverá ser realizada em setembro. Então, você que está em Portugal ou virá nos próximos meses, fique atento às atualizações, e vamos juntos acompanhar como isso vai se desenrolar.
Você está esperando algum processo na AIMA? O que acha dessa greve? Deixe aqui para mim seu comentário.
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