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Foto do escritorFelipe Rodrigues

As cidades mais caras do mundo para viajar e para viver são…

Atualizado: 12 de jun. de 2022

Confira o ranking das cidades mais caras do mundo para morar e também para visitar

A região administrativa chinesa de Hong Kong é, mais uma vez, a cidade mais cara do mundo para se visitar e morar. A conclusão é do recém-divulgado levantamento anual da consultoria de mobilidade trabalhista ECA International, que vê o mesmo destino conquistar o topo pelo terceiro ano seguido.


Outras quatro cidades asiáticas — Tóquio, no Japão; Xangai e Guangzhou, na China; e Seul, na Coreia do Sul — ainda ficaram na lista das dez mais caras, o que faz do continente uma opção nada econômica para quem atualmente considera uma temporada na região com as facilidades do trabalho remoto, misturando turismo e rotina.


Para elaborar o ranking, foram considerados os preços médios de leite, óleo, aluguel, serviços de utilidade pública como água, eletricidade e gás, transporte público, além da força da moeda local.


A performance das cidades chinesas, em especial, se deve graças à força do yuan e aos índices de inflação menores do que em outras partes da região e do globo, explicou Lee Quane, diretor regional para a Ásia da ECA à CNN americana.


A consultoria ainda apontou o encarecimento mais rápido do mundo: o da cidade de Colombo, maior metrópole do Sri Lanka, que saltou do 163º lugar para o 149º.


Já destinos europeus, como Paris, Madri, Roma e Bruxelas, caíram no ranking expressivamente. A capital francesa, que já figurou entre os dez mais em anos anteriores, não entrou nem para o top 30. Por quê?


Segundo Quane:


"Quase toda grande cidade na zona do Euro viu uma queda no ranking este ano, já que o euro teve pior performance nos últimos 12 meses do que o dólar americano ou a libra esterlina",

Não à toa, a cidade mais cara da Europa — Genebra, em 3º lugar — usa o franco suíço como moeda.


As sanções à Rússia devido à guerra na Ucrânia, além de outras consequências da invasão, afetaram também não só a colocação das cidades nos dois países, como também os preços de produtos exportados por eles mundialmente, como o óleo de girassol, e o subsequente comércio de alimentos em outros pontos dependentes destes mercados.


Apesar da inflação, cidades brasileiras não aparecem entre as mais caras do mundo pelo mesmo motivo citado por Quane: o baixo valor do real frente a moedas como a libra e o dólar.

O ranking das 10 cidades mais caras do mundo, segundo a ECA International, é:

  1. Hong Kong

  2. Nova Iorque

  3. Genebra

  4. Londres

  5. Tóquio

  6. Tel Aviv

  7. Zurique

  8. Xangai

  9. Guangzhou

  10. Seul


Como a 11ª cidade mais cara do mundo está San Francisco (EUA), seguindo-se Shenzhen (China), Singapura, Pequim e Jerusalém. Só em 16º lugar regressamos à Europa com a suiça Berna. Depois mais uma cidade asiática, Yokohama (Japão), e mais duas capitais europeias, Copenhaga (Dinamarca) e Oslo (Noruega). O top 20 fecha com Taipei (Taiwan).


A empresa de pesquisa e análise Economist Intelligence Unit, sediada em Londres, também divulgou em dezembro de 2021 a sua própria lista das cidades mais caras do mundo. Tel Aviv ficou com o primeiro lugar e o segundo foi dividido entre Paris e Singapura, seguindo-se Zurique e depois Hong Kong. Contudo, importa lembrar que este ranking foi feito antes da guerra na Ucrânia, numa fase diferente da pandemia de Covid-19. Embora siga os mesmos critérios da primeira lista, tem por base o dólar americano.


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