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Foto do escritorFelipe Rodrigues

Belo Horizonte volta com uso de máscaras obrigatório em locais fechados

A princípio, a determinação valerá até o dia 31 de julho, com possibilidade de prorrogação. O motivo é o aumento do número de casos de Covid-19 nas últimas semanas.

Belo Horizonte voltará a ter uso obrigatório de máscaras em locais fechados. De acordo com a secretária Municipal de Saúde, Cláudia Navarro, os protocolos são revistos diariamente e o decreto com a nova determinação será publicado nesta terça-feira, dia 14 de junho, quando já estará em vigor.


Em entrevista, a secretária de Saúde disse que:


"Neste momento entendemos que devemos voltar com a obrigatoriedade do uso de máscara em locais fechados. Estamos falando do transporte coletivo, onde já era obrigatório, vamos manter em todas as instituições de saúde. Shoppings centers, lojas, cinemas, teatros, todo ambiente que não é ao ar livre".

Agora, as máscaras voltam a ser obrigatórias em escolas, shoppings, cinemas e em locais que sempre exigiram seu uso, como ônibus e unidades de saúde.


Questionada sobre estádios de futebol, feiras e atividades ao ar livre dentro das escolas, a secretária recomendou aguardar a publicação dos decretos para maiores detalhes.


A decisão acontece um mês e meio depois de o uso obrigatório ter sido suspenso em locais fechados na capital. Belo Horizonte é a primeira capital do país a retomar o uso de máscaras em locais fechados.


A princípio, a determinação vai valer até o dia 31 de julho, com possibilidade de prorrogação. O motivo é o aumento do número de casos de Covid-19 nas últimas semanas. Ela complementou ainda na entrevista que:


"A partir do momento em que nós obrigamos o uso da máscara, vamos não só diminuir a transmissão do vírus como também diminuir a transmissão de outras viroses, principalmente nas crianças e nos pacientes acima de 60 anos. Diminuindo as viroses, diminuiremos o total de atendimentos nos nossos serviços de urgência"

Segundo Cláudia Navarro, a decisão foi tomada baseada em evidências científicas, de acordo com a incidência de doenças respiratórias, com o crescimento no números de novos casos por 100 mil habitantes e devido à baixa adesão nas vacinas, principalmente para o público infantil. Ela ressaltou, no entanto, que não houve aumento no número de óbitos.


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A secretária de Saúde reforçou a importância da vacinação completa contra a Covid-19, especialmente para as crianças.


"Precisamos fazer um trabalho junto aos pais e responsáveis. (...) Que muitas vezes não levam seus filhos para a segunda dose", afirmou.


De acordo com a prefeitura, 1.729 casos da doença foram notificados nas 219 escolas públicas da capital. São 33 turmas suspensas, segundo o boletim divulgado na sexta-feira, dia 10 de junho.


O ritmo de vacinação contra a Covid-19 em Belo Horizonte está mais lento. Os moradores, que foram receber as duas primeiras doses, não voltaram para o reforço e a quarta aplicação. O resultado é um percentual baixo da população.


De acordo com o subsecretário de Promoção à Saúde e Vigilância Epidemiológica da capital mineira, Fabiano Pimenta, apenas 3 mil pessoas se vacinaram no último fim de semana.


Segundo o último boletim epidemiológico da prefeitura, a primeira dose da vacina foi aplicada em 95% de todos os moradores da cidade. O retorno para a segunda dose foi alto: 87% da população recebeu a segunda dose ou dose única.


Na vez do reforço, a situação começou a mudar. A adesão ficou baixa, em 65%. Na quarta dose, o número é muito mais baixo – apenas 7% de cobertura vacinal.


Até o momento, a quarta dose (ou segunda dose de reforço) já foi liberada para: pessoas acima de 18 anos com alto grau de imunossupressão, pessoas em geral com 58 anos ou mais e trabalhadores da saúde com 30 anos ou mais.


O índice de vacinação entre o público infantil também é preocupante: apenas 57% das crianças, entre 5 e 11 anos, receberam as duas doses.


Em BH, a vacina contra a Covid-19 está sendo aplicada de segunda a sexta-feira a todos os grupos já convocados (veja os locais de vacinação).


Para receber a dose é necessário apresentar o cartão de vacinação e ter recebido a primeira dose de reforço há, pelo menos, 4 meses. Além disso, a prefeitura mantém as ações de repescagem para grupos prioritários e faixas etárias já convocadas, inclusive público infantil, seja para aplicação de primeira dose, segunda dose, reforço e adicional, ou quarta dose.


A prefeitura também informou que aguarda a chegada de doses de CoronaVac ou Pfizer para convocar os adolescentes de 15 e 12 anos para a continuidade da imunização.


O governo de Minas disse que o estado vai receber 1.050.000 doses de vacinas da AstraZeneca nesta terça-feira, dia 14 de junho.


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