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Foto do escritorAna Carolina Braga

Como está a Covid-19 na Europa?

O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças divulgou o mapa da progressão das infecções por COVID-19, mostrando poucas diferenças em relação à última semana.

Portugal, França, Alemanha, Itália e outros países da Europa estão em vermelho escuro, a cor que corresponde à existência de mais de 300 casos positivos de COVID-19 por 100 mil habitantes.

Algumas regiões na Espanha, assim como no leste da Europa e na Noruega, registraram uma diminuição no número de casos, e aparecem representados pela cor laranja. Eles marcaram entre 100 a 300 casos de COVID-19 por 100 mil habitantes. Essas zonas em amarelo são lugares com 40 a 100 casos de Covid-19 por 100 mil habitantes.

De acordo com o ECDC, o aumento de casos entre pessoas com 65 anos ou mais foi observado em 17 dos 26 países que disponibilizaram dados. A taxa de casos entre as pessoas desta faixa etária é agora tão alta quanto o pico anterior observado durante a primeira onda da Variante Ômicron.

E as empresas sentem o peso desse aumento de casos. A companhia aérea de baixo custo easyJet cancelou mais de 100 voos marcados para esta última semana, devido ao elevado número de baixas médicas por infeções de covid-19 entre os trabalhadores. Entre os voos, a maior parte saía do Reino Unido.

A companhia afirma que está tentando resolver o problema com as tripulações de reserva, mas se viu obrigada a cancelar as ligações aéreas, provocando inconvenientes sobretudo no Reino Unido, onde já começou a temporada de férias da Páscoa. Os aeroportos também enfrentam dificuldades em operar com normalidade devido à falta de pessoal, o que está provocando longas filas nos pontos de controle de segurança e de embarque. Caso parecido com o que vimos no início do ano no Brasil.


Nesta semana, as autoridades europeias do medicamento desaconselharam a administração generalizada de uma quarta dose das vacinas contra a covid-19, mas aprovam o seu uso por enquanto apenas em idosos com 80 anos ou mais.

O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças e a Agência Europeia de Medicamentos disseram em comunicado que é muito cedo para considerar o uso de uma quarta dose das vacinas contra a covid-19 de RNA mensageiro na população em geral, que são os casos das vacinas Pfizer e Moderna, mas aprovam a sua administração em idosos a partir dos 80 anos após uma revisão de dados sobre o risco acrescido de covid-19 grave nesta faixa etária e a proteção conferida por uma quarta dose.

As entidades entendem que "não há provas claras" para "apoiar o uso imediato de uma quarta dose" em pessoas entre os 60 e os 79 anos, uma vez que não há dados que confirmem que a proteção dada pelas vacinas contra a covid-19 grave diminua substancialmente em adultos destas idades com sistema imunológico normal. ​​​​

O comunicado ainda afirma que para o restante da população adulta, com menos de 60 anos e com imunidade normal, "não há provas conclusivas" de que a proteção dada pelas vacinas contra as manifestações graves da doença esteja diminuindo.

Mesmo com os números muito altos, as mortes por Covid-19 em Portugal começaram a diminuir e o país deve atingir o referencial de 20 óbitos por covid-19 por milhão de habitantes, numa média dos últimos 14 dias, até o dia 18 de abril, onde o Governo português colocou como meta para terminar o estado de alerta. Nesta época é muito provável que seja decretado então o fim do uso de máscaras em espaços interiores. Os especialistas acreditam que esse valor pode ser alcançado na semana depois da Páscoa.


Ainda sobre Portugal, o país efetuou mais de 40 milhões de testes para covid-19 desde o início da pandemia. A população portuguesa conta com pouco mais de 10 milhões de habitantes.​



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