De acordo com os dados mais recentes divulgados pelos consulados dos EUA, foram emitidos 1.286 vistos de estudante J-1 para brasileiros em junho deste ano, um aumento de 56,8% em relação a maio.
É o maior número de aprovações desde novembro de 2021, quando os serviços da embaixada reabriram ao público em geral após um fechamento de dois anos, e foram emitidos 1.766 vistos J-1.
No entanto, o total de vistos americanos concedidos a brasileiros diminuiu 24,2% entre maio e junho, de 79.212 para 59.979. A queda foi impulsionada pelos vistos de turismo e negócios (B1/B2), com 20 mil emissões a menos nesse período.
Em maio, foram emitidos 73 mil vistos B1/B2, o maior volume da história. Em junho, porém, o volume caiu para 53 mil (-27,4%).
“Praticamente, não foram emitidos vistos de turismo em 2020 e 2021, o que não significa que não houve solicitações. Contudo, todos esses pedidos ficaram represados e agora estão sendo analisados com a maior celeridade possível pelos oficiais consulares”, comenta o sócio-fundador da AG Immigration, Felipe Alexandre.
Desde o início do ano, o período de espera para conseguir uma entrevista na Embaixada ou Consulado dos EUA aumentou significativamente para os solicitantes de visto B1/B2.
Atualmente, o Consulado do Rio de Janeiro tem a maior fila de espera, chegando a 500 dias. Logo atrás estão Porto Alegre (455 dias), Brasília (410 dias), São Paulo (365 dias) e Recife (299 dias).
Ao contrário dos vistos para turista, que demoram mais de um ano para serem emitidos, os vistos de estudo e intercâmbio têm prazos bem mais curtos, de apenas alguns dias.
Considerando os três tipos de visto de estudante, o Brasil registrou 2.936 emissões, ocupando o 10º lugar na lista de países que receberam o documento no mês de junho.
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