O país já havia revogado a maioria das medidas de combate ao vírus, como o uso de máscaras
Viajantes da União Europeia (UE) e do espaço Schengen não precisam mais apresentar comprovante de vacinação, recuperação ou teste de Covid-19 para entrar na Holanda. Medida começou a valer desde esta quarta-feira (23). No entanto, o formulário de saúde ainda deve ser preenchido online.
Além disso, permanecem as restrições aos viajantes de países terceiros. Os residentes do Brasil, por exemplo, só podem viajar para a Holanda se estiverem completamente vacinados. Contudo, a obrigação de fornecer um resultado negativo de Covid-19 para quem está autorizado a entrar no território holandês a partir de um país terceiro foi revogada.
O governo holandês ainda recomenda que um autoteste de antígeno para Covid-19 seja feito imediatamente assim que se chega ao país, e que cinco dias após a entrada em território holandês um novo teste também seja realizado.
As máscaras faciais também deixarão de ser obrigatórias nos transportes públicos, táxis, autocarros e barcos. No entanto, o uso de proteção facial permanecerá a bordo de aviões. Desde o final de fevereiro de 2022, os estabelecimentos comerciais deixaram de exigir máscaras, porem o governo aconselha que as pessoas se protejam em locais lotados.
A exigência de testes para entrar em grandes eventos ou casas noturnas com mais de 500 pessoas também foi revogada. Não sendo mais necessário apresentar um certificado Covid-19 em nenhum estabelecimento do país. Alunos e professores também não precisam mais fazer exames preventivos duas vezes por semana antes da escola ou do treino.
A Administração Pública retirou a sua recomendação para trabalhar remotamente. Contudo, o governo enfatizou que muitos queriam continuar trabalhando em casa parcialmente e pediu um acordo entre empregadores e empregados para incentivar permanentemente o modelo de trabalho hibrido. Se sintomáticos, os funcionários devem se auto-isolar e fazer o teste para Covid-19. Se o resultado for positivo, deve ser feito pelo menos cinco dias de quarentena.
Em nota, o governo, informa que a decisão de manter a política de flexibilização no país se deu porque, mesmo com o aumento recente do número de casos, “a variante atual é menos perigosa e o número de pessoas internadas é limitado”. Um dia antes da flexibilização, em 23 março de 2022, 40.543 casos de Covid-19 e 23 mortes em decorrência da doença foram confirmados.
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