O Ministério da Saúde irlandês anunciou que o país não vai mais exigir quarentena obrigatória em hotéis para passageiros que chegam de territórios de alto risco, como o Brasil. A decisão tem efeito imediato, e já está valendo. Todas as pessoas que, atualmente, estão cumprindo o isolamento em hotéis irlandeses já foram liberadas neste sábado, dia 25 de setembro. A decisão acompanha uma recomendação da Direção Médica do país e é resultado do avanço da campanha de vacinação contra Covid-19 na ilha, que já garantiu a total imunização de 90% da população maior de 16 anos, segundo o Serviço Nacional de Saúde irlandês.
Até então, viajantes de países considerados de alto risco, que não estivessem vacinados ou em posse de um certificado de recuperação para Covid-19, eram obrigados a realizar quarentena em um das acomodações designadas pelo Governo da Irlanda. O custo aos viajantes chegava a 1.875 euros e o quarto deveria ser reservado ainda antes de embarcar para a ilha. Com o fim da quarentena em hotéis, que é uma ótima notícia, os viajantes não vacinados que saem do Brasil precisam realizar um teste PCR antes do embarque à Irlanda e ainda precisarão realizar uma quarentena domiciliar de 14 dias após chegarem por lá, que pode ser feita no hotel à sua escolha ou em domicilio de parentes ou amigos, e ainda poderão fazer um teste PCR após 5 dias do desembarque e caso o resultado seja negativo, o viajante poderá deixar o isolamento. Já quem apresentar um comprovante de vacinação completa (com as duas doses das vacinas Astrazeneca, Pfizer Biontech ou a dose única da Janssen, sendo a dose final administrada pelo menos 14 dias antes da partida) estão isentos de apresentarem novo teste e de fazer quarentena.
Por enquanto, a CoronaVac não é reconhecida na Irlanda, seguindo a Agência Europeia de Medicamentos. Desde o início da exigência para turistas, aproximadamente 10 mil pessoas tiveram de realizar o isolamento em hotéis oferecidos pela Administração Pública irlandesa, custeados pelos viajantes. O país chegou a contar com 60 países na lista de alto risco e até mil pessoas em quarentena simultaneamente.
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