A Irlanda começou a exigir teste de Covid-19 para entrada no país, inclusive para os vacinados. Agora todas as pessoas maiores de 12 anos que viajarem para a Irlanda, chegando em portos e aeroportos do país, vão precisar apresentar um teste negativo para Covid-19. Para pessoas vacinadas ou recuperadas da doença nos últimos 180 dias, serão aceitos testes laboratoriais podendo ser o PCR, realizado até 72 horas antes da chegada, ou o teste antígeno, desde que feito até 48 horas antes do desembarque na ilha.
A medida se aplica também para quem estiver chegando de países da União Europeia e da Grã-Bretanha. Com a nova regra, pessoas vacinadas ou que possuem um certificado de recuperação da Covid-19 nos últimos 180 dias, também precisam estar testadas, o que até então não era exigido. Já os não vacinados continuam obrigados a apresentar um teste PCR realizado até 72 horas antes da chegada na ilha.
A decisão foi anunciada e inclusive foi enviada novamente para votação no congresso a lei que prevê quarentena obrigatória em hotéis. Para que a determinação de isolamento volte a entrar em vigor, é necessária a aprovação do legislativo. As restrições para quem chega de viagens internacionais começaram a ser retomadas após a confirmação da existência da variante Ômicron. pessoas que passaram nos últimos 14 dias por países que são considerados locais de risco de transmissão da nova cepa da Covid-19, que são Botswana, Eswatini, Lesoto, Moçambique, Namibia, África do Sul e Zimbábue não devem entrar na Irlanda, a menos que sejam diplomatas, trabalhadores da área de transporte, irlandeses e cidadãos europeus, incluindo seus familiares, e residentes em território irlandês (ou em algum país europeu). Além disso, os viajantes devem realizar dois testes PCR após a chegada, no segundo e no oitavo dia, e ficar em quarentena por 10 dias, independentemente do resultado.
Cerca de 17 mil imigrantes sem permissão de residência, que vivem na Irlanda atualmente, serão regularizados no país, de acordo com o anúncio do Departamento de Justiça. O programa será lançado em janeiro e deverá durar aproximadamente seis meses. A Irlanda aceitará pedidos de famílias ou estudantes que comprovem residência sem documentação na ilha nos últimos quatro anos ou mais. Famílias com crianças, no momento da aplicação para o esquema, terão o período mínimo exigido para três anos. Com a permissão, os imigrantes poderão acessar, sem restrições, o mercado de trabalho e serviços públicos irlandeses. A regularização também permitirá que os beneficiados solicitem a cidadania irlandesa após cinco anos de residência legal no país, conforme regra atual. A ministra da Justiça disse que: “Há também benefícios econômicos, tanto para os beneficiários que têm acesso ao mercado de trabalho e que podem se beneficiar de um leque mais amplo de oportunidades de emprego, quanto para o Estado em termos de aumento da arrecadação de impostos e contribuições para a previdência social". Até mesmo imigrantes com ordem de deportação em vigor serão atendidos.
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