Nesta sexta-feira (27) em Lisboa terá duas greves parciais nos transportes públicos. No metrô, as linhas começarão a funcionar somente às 9h30min, cerca de 3h depois do horário normal. Já a greve nos trens da Comboios Portugal (CP) vai afetar o transporte das 15h até meia-noite na capital portuguesa.
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No metrô, os profissionais vão realizar a sexta paralisação parcial dos últimos 45 dias, reivindicando melhores condições de trabalho e mais efetivo profissional. A convocação é da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans). Todas as greves deste ano tiveram adesão de 100% dos trabalhadores.
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Em comunicado, a empresa concessionária pelo serviço “agradece a compreensão dos seus clientes e lamenta os eventuais inconvenientes que esta paralisação possa causar”.
Na greve dos trens, a empresa estatal informa que “podem ocorrer perturbações significativas”. No período da paralisação, que engloba o horário em que as pessoas tradicionalmente saem do trabalho no final da tarde, não foram decretados serviços mínimos, ou seja, nenhum trem vai circular na cidade entre 17h e 21h.
A orientação aos usuários é de verificar os canais de informação da concessionária: “A CP lamenta os incômodos causados aos seus clientes e recomenda a obtenção de informação sobre o estado da circulação de comboios, através do contacto com os canais de informação da Empresa, cp.pt ou Linha de Atendimento – 808 109 110”, destaca a nota.
As organizações sindicais do setor rodoviário reivindicam “o aumento dos salários”, mas sem revelar um percentual e contratação de mais trabalhadores. Além da suspensão desta sexta-feira (27), uma greve de 24 horas em todas as linhas do país ocorreu no dia 16 de maio.
A partir de 3 de junho, as mesmas representações organizam outros movimentos, que serão mais detalhados nos próximos dias. Os sindicalistas já adiantam que a paralisação afetará o trabalho em dias de feriado e a partir da oitava hora da escala de serviço.
Uma greve pode afetar o feriado prolongado do dia 10 de junho, Dia de Portugal, que também antecede as festas dos Santos Populares em Lisboa. Em comunicado, a CP já classificou a possível paralisação como “desproporcional, injusta e inoportuna”.
Via Agora Europa.
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