Notícia boa para quem mora, trabalha ou pensa em mudar para Portugal! Em 2022, o salário mínimo mensal em Portugal será de 705 euros. O governo do país aprovou o aumento de 40 euros nesta quinta-feira (2) em reunião do Conselho de Ministros. A proposta havia sido apresentada oficialmente no dia 16 de novembro ao órgão que representa os sindicatos de trabalhadores e empregadores do país.
Segundo a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, o aumento segue o objetivo do governo de chegar ao valor de 750 euros em 2023. Nos últimos seis anos, o salário mínimo aumentou 32%, passando de 505 euros para 665 euros.
“O Governo teve em consideração a importância que a subida do salário mínimo tem na promoção de um trabalho mais digno e do crescimento econômico”, destaca comunicado oficial. A mudança entra em vigor no dia 1º de janeiro do próximo ano e deve abranger 880 mil profissionais, segundo a ministra.
Mesmo com o acréscimo de 40 euros, o valor segue sendo um dos mais baixos da Europa Ocidental, de acordo com dados do Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat, sigla em inglês). O país está no grupo dois da classificação do gabinete, onde constam os países em que o salário mínimo está acima dos 500 euros, mas ainda inferior a mil euros mensais.
Recursos para as empresas e reforço do seguro desemprego
Ao mesmo tempo, foi anunciado um apoio financeiro para as empresas, por causa “do peso financeiro” que o aumento representa para as organizações, principalmente no contexto da pandemia de Covid-19.
Será pago às empresas um valor como forma de compensar o aumento na folha de pagamento. De acordo com o governo, a regulamentação da medida será publicada “em breve”, com valores e regras a serem seguidas pelos empregadores para receberem o apoio financeiro.
Outra medida anunciada foi a de consolidação do valor mínimo para o seguro desemprego, conhecido no país como “subsídio desemprego”. Em 2022 a parcela mínima será de 509,45 euros, valor que havia sido definido para os trabalhadores durante a pandemia de Covid-19. De acordo com a ministra do Trabalho, 175 mil profissionais receberam o valor mensalmente neste ano.
O governo ainda destacou que haverá aumento de 10% na parcela mensal quando um casal com filhos estiver em situação de desemprego ao mesmo tempo. O mesmo valor é pago às famílias monoparentais, das quais 84,7% são chefiadas por mulheres, segundo o levantamento disponível na Base de Dados de Portugal Contemporâneo.
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