Guimarães é uma cidade portuguesa preservada historicamente de forma singular e significativa. Muitas vezes referida como o berço de Portugal, esta região permite aos visitantes explorar o passado do país e se admirar com as origens da sua arquitetura.
Sua longa história se reflete na variedade de monumentos nacionais e edifícios históricos que encontramos pela cidade. Guimarães fica a 55 km a nordeste da cidade do Porto e está ligada a ela por uma linha de trem.
Guimarães é uma excelente opção de destino para viagens de um dia, para quem está no Porto. Inclusive, Guimarães é um lugar lindo e um bom exemplo de uma vila tradicional do norte de Portugal.
Há muita coisa para ver e fazer em Guimarães! Então, para te ajudar a planejar um roteiro pela região, aqui vão algumas dicas de pontos turísticos pela cidade.
1 Castelo de Guimarães
O Castelo de Guimarães, é um belo edifício que se destaca no Campo de São Mamede, na histórica cidade de Guimarães. Considerado como a principal atração turística de Guimarães e o símbolo mais importante da história de Portugal.
Em 2007, o Castelo foi classificado como uma das Sete Maravilhas de Portugal, por isso vale a pena uma visita ao local, pois além de ser imponente e bonito, se trata de um verdadeiro castelo medieval cheio de história.
Após a Reconquista Cristã, o Castelo foi entregue, no século IX, a um cavaleiro de origem castelhana, chamado Diogo Fernandes. Uma de suas filhas, Mumadona Dias, casou-se com Hermenegildo Gonçalves, que mais tarde veio a governar entre os séculos X e XI.
Mumadona é uma pessoa muito importante na história de Guimarães, pois depois de ter várias propriedades, as dividiu entre seus filhos e fundou um mosteiro, onde posteriormente doou terras, gado, bens e renda.
Praça de Santiago
De acordo com a tradição, a imagem da Virgem Maria foi trazida para Guimarães pelo apóstolo Tiago, e colocada no templo pagão numa praça que posteriormente recebeu o nome de Praça São Tiago. A praça é bastante antiga e foi mencionada posteriormente em vários documentos. Até hoje sua traça medieval está conservada.
Foi ali que os Francos chegaram a Portugal, com o Conde D. Henrique, e se estabeleceram. Havia também uma pequena capela de alpendre do século XVII dedicada a Santiago, mas que foi demolida no final do século XIX.
Capela de São Miguel
Esta pequena capela fica localizada no Monte Latito, entre o Paço dos Duques de Bragança e o Castelo de Guimarães. É uma igreja românica do século XII, provavelmente mandada construir pelo Conde D. Henrique.
De pequenas dimensões e arquitetura simples, também foi declarada como Monumento Nacional de Portugal. Reza a lenda que D. Afonso Henrique, o primeiro rei de Portugal, nasceu no castelo e foi batizado nesta mesma igreja.
A capela está vazia atualmente, pois não há cultos. Em seu interior se encontra uma talha policromada de São Miguel, do século XIII, e outra da Virgem com o Menino Jesus, do século XVI, além de uma pia baptismal e vários túmulos inferiores, atribuídos a soldados que lutaram pela fundação da nacionalidade portuguesa na batalha em São Mamede (1128).
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4 Paço dos Duques de Bragança
Esta é uma magnífica casa senhorial do século XV, mandada construir por D. Afonso (futuro Duque de Bragança, filho do Rei D. João I), que serviu de residência a sua segunda esposa, D.Constança de Noronha.
O palácio tem grandes dimensões, com as características arquitetônicas de uma casa fortificada, telhados inclinados e muitas chaminés cilíndricas que mostram a influência da arquitetura do norte da Europa, é um exemplo único na Península Ibérica.
A reconstrução do palácio começou em 1937 e prosseguiu até 1959, momento em que foi aberto ao público e transformado em museu, juntamente com suas propriedades dos séculos XVII e XVIII.
Citânia de Briteiros
A Citânia de Briteiros é uma das vilas mais proto-históricas (entre a pré-história e a história) da Península Ibérica, tanto pela sua dimensão como pelo monumento das suas muralhas, vila e arquitetura. Ocupa uma área total de 24 hectares, e a parte visitável, juntamente com a área escavada, somam 7 hectares de ruínas descobertas.
Em 1874, iniciaram seus estudos, quando Francisco Martins Sarmento (1833-1899) comando a primeira missão arqueológica. Nos anos seguintes, continuou a encontrar ruínas e decidiu comprar o terreno onde está o castelo.
No século XX, as campanhas de escavação foram reiniciadas por vários arqueólogos, com destaque para Mário Cardozo.
Fruto de sucessivas obras, hoje é visível uma vasta área de ruínas, na plataforma superior (acrópole) e na encosta nascente. No entanto, apesar das campanhas de pesquisa já realizadas, o subsolo da vila ainda esconde muitos segredos e importantes informações científicas.
Protegida por quatro diferentes linhas de muros e composta por vários bairros, áreas públicas, residências de rebanhos, ruas pavimentadas e dois balneários, a Citânia de Briteiros é uma das primeiras formas de cidade no Noroeste da Península Ibérica.
Muralhas de Guimarães
O sistema defensivo da cidade de Guimarães é constituído por duas fileiras de muralhas. A antiga rodeava a parte alta da cidade, junto ao castelo, que tem as suas origens entre o final do século XII e início do século XIII. Pretendia-se proteger o vale da parte alta de Guimarães e isolar a área defensiva diretamente relacionada com a fortaleza.
Na segunda metade do século passado, no reinado de D. Afonso III e D. Dinis, começou a ser construída uma segunda fileira de defesa para proteger a cidade baixa. Desta forma, as duas áreas urbanas foram bem separadas.
A parte do topo tem mais a ver com poder militar e realeza, devido à presença do forte. A parte baixa era mais influenciada pela Igreja e pelo Concelho, nela se encontra a Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira.
No século XIV, parte da muralha que separava a parte alta da parte baixa foi destruída, provocando a fusão das duas vilas numa só, Guimarães. A muralha exterior, que circunda a área urbana principal tem 9 entradas.
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Monte Latito
Monte Latito ou Colina Sagrada, como também é conhecido, está localizado na parte histórica de Guimarães. Foi aqui que ocorreu a batalha de São Mamede, onde a vitória levou à formação do reino de Portugal. Deste monte se tem uma bela vista da cidade.
A colina tem três edifícios declarados como Monumentos Históricos: O antigo castelo medieval, em frente à igreja de São Miguel Românica, o belo Paço dos Duques de Bragança e a Igreja de San Damaso.
O monte também possui várias trilhas que percorrem grandes áreas verdes. Para os portugueses, a colina possui um grande valor histórico e simbólico, tendo em conta os acontecimentos históricos do século XII que ocorreram no local.
Zona de Couros
Em Guimarães, a Indústria de Curtumes, iniciada na Idade Média, desenvolveu-se com sucesso até meados do século XX, tornando a cidade referência nacional neste campo.
No século XIX, a atual Zona do Couro era o núcleo privilegiado do setor de transformação do couro, onde a produção se mantinha com base nas técnicas tradicionais e no trabalho manual.
Em julho de 1977, a Zona de Couros foi classificada como Imóvel de Interesse Público, naquela que constituiu a primeira campanha legislativa do género realizada em Portugal, em matéria de arqueologia industrial.
Esta classificação reconhece a importância da atividade e contribui para a preservação dos vestígios desta indústria local. Na Zona do Couro, existem vários prédios construídos para abrigar os curtumes, com suas áreas de secagem e tanques de tingimento.
Parque Aquático de Fafe
Além da história, Guimarães também atrai muitos visitantes por causa do Parque Aquático de Fafe, que conta com piscinas, vários tobogãs, locais de lazer e entretenimento para crianças. Se viajar pela região no verão, não deixe de passar uma tarde no parque aquático para se refrescar.
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