Portugal aparece em 12º lugar num ranking que compara o preço da gasolina em 168 países, lista que é encabeçada por Hong Kong e que encontra na Venezuela o valor mais baixo.
Segundo o ranking Global Petrol Prices, entre 07 e 13 de junho o preço por litro da gasolina ia de 0,02 euros, na Venezuela, a 2,85 euros, em Hong Kong.
Os outros países com a gasolina mais baixa são a Líbia, o Irã, a Síria, a Argélia, o Kuwait, Angola, a Nigéria, o Turquemenistão e a Malásia.
No lado oposto, ou seja, com os preços mais elevados, depois de Hong Kong, seguem a Noruega, a Dinamarca, a Finlândia, a Islândia, a Grécia, os Países Baixos (Holanda), a República Central Africana, o Mônaco e Singapura.
O preço do barril de petróleo é determinado por fatores internos – relacionados com a própria indústria, como a oferta e a procura -, e fatores externos – guerras e ataques terroristas, por exemplo -, explicou o economista Maurício Canêdo, professor da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro (Brasil), citado pela BBC Brasil.
Assim, apesar do petróleo ser uma matéria-prima com um preço uniforme, o valor final dos combustíveis para os consumidores varia ao redor do mundo.
Segundo o especialista, os países com a gasolina mais barata ou produzem petróleo ou têm o combustível quase totalmente subsidiado pelo governo – a Venezuela, no caso, possui as duas condições.
Normalmente, a gasolina é mais barata em países em desenvolvimento e mais cara em países desenvolvidos, com a exceção dos Estados Unidos (76.° no ranking) e da Austrália (77.°).
Nos países desenvolvidos “a carga de impostos sobre o combustível é maior” para “desincentivar o seu uso, torná-lo menos competitivo e permitir a transição para energias renováveis”, disse Canêdo.
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O primeiro-ministro, António Costa, já disse que o preço dos combustíveis só baixará quando a guerra na Ucrânia terminar, garantindo que atualmente já não há entraves políticos às interconexões energéticas entre a Península Ibérica e o resto da Europa.
Segundo o Primeiro Ministro português:
“É preciso ser claro para todos, os preços só vão baixar quando a guerra parar e quando for restabelecida a normalidade no fornecimento de combustível. Enquanto a guerra continuar e enquanto continuar a haver este aumento do preço no mercado internacional, é evidente que [o preço] sobe também em Portugal”
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