Foram reunidas 120 obras de mestres espanhóis dos séculos XVI e XVII
Imagem: Reprodução/Twitter
Nesta terça-feira, 5 de abril, a rainha Letizia inaugurou o primeiro Museu Britânico dedicado à arte espanhola, abrigando obras de um milionário admirador de pinturas do Século de Ouro, auge da cultura espanhola. Com o projeto ele espera melhorar a depressão na economia da cidade britânica.
Em 2012, Jonathan Ruffer, um financista londrino e fundador de uma grande empresa de investimentos, soube que a cidade de Bishop Auckland, no norte da Inglaterra, estava disposta a vender sua excelente coleção de pinturas de Zurbarán (1598-1664).
Eram 12 telas, retratos em tamanho natural de Jacó e seus 11 filhos – a tela de Benjamín, de 12 anos, pertencia a outro colecionador – deixariam a cidade e castelo que residiam desde 1756, ao serem adquiridos por um bispo local, para dar início à grande coleção.
Após 10 anos e 200 milhões de libras (cerca de 1,23 bilhão de reais), eles conseguiram reunir 120 obras de mestres espanhóis dos séculos XVI e XVII, de El Greco a Murillo, passando por Velázquez e Juan de Juanes, expostas na Spanish Gallery.
A realeza de ambos os países, representada pela rainha Letizia e pelo príncipe Charles, 73, herdeiro do trono, viajaram 400 quilômetros ao norte de Londres na terça-feira para inaugurar o museu.
A Galeria Espanhola, em Bishop Auckland, aberta ao público desde outubro passado, é a maior coleção britânica de pinturas do Século de Ouro fora de Londres e o único museu do país dedicado à arte, história e cultura espanhola.
Comentários