Roma já é conhecida por preservar obras de arte milenares e agora contará com museu dedicado unicamente à arte recuperada.
O governo italiano anunciou nesta quarta-feira, 6 de abril, que abrirá um museu dedicado unicamente à arte recuperada, ou seja, arte que foi danificada, roubada, vendida ou exportada ilegalmente, mas acabou “salva” pela polícia.
O ministro da Cultura, Dario Franceschini, informou que o museu ficará em Roma, e segundo ele, o projeto já está em “estágio avançado”.
“Estamos trabalhando nisso e vamos dizer a data [de abertura] e o local daqui a alguns dias. A ideia é ter um lugar onde as obras recuperadas pela polícia sejam expostas antes de ser restituídas. Será um museu da arte salva”, informou o ministro.
A novidade foi anunciada durante o retorno à cidade de Siena de uma pintura do século XV do artista renascentista Sano Di Pietro (1405-1481), recentemente restaurada na Alemanha.
Segundo o governo italiano, a primeira exposição do museu contará com arte recém-recuperada nos Estados Unidos, além de objetos arqueológicos de diferentes civilizações.
"Quando houver novas recuperações, as obras em exposição voltarão para seu lugar de origem, e nós apresentaremos as novas peças", contou o comandante da divisão de tutela do patrimônio cultural da Arma dos Carabineiros, general Roberto Riccardi.
O governo italiano também iniciou recentemente uma força-tarefa destinada a proteger o patrimônio cultural ameaçado por conflitos armados e fenômenos naturais em todo o mundo.
O grupo recebeu o nome de “Capacetes Azuis da Cultura”, referindo-se aos capacetes da mesma cor, usados pelas forças de paz da ONU (Organização das Nações Unidas). Além disso, a organização tomará medidas contra o tráfico ilegal de obras de arte.
Intervenções no exterior podem ser iniciadas a pedido de um ou mais países a convite da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), desde sejam respeitados os princípios e condições de segurança.
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