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Foto do escritorFelipe Rodrigues

São Paulo entra em greve de motoristas e cobradores de ônibus

Paralisação, prevista para ocorrer por 24 horas, acontece após o SindiMotoristas rejeitar proposta patronal de aumento de 12,47% a partir de outubro. Sindicato precisa cumprir decisão liminar que determina a operação de 80% da frota nos horários de pico e pelo menos 60% nos demais horários.

Os motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo entraram em greve nesta terça-feira, dia 14 de junho, após rejeitarem a proposta de reajuste salarial oferecida pelas empresas do setor.


Por conta da paralisação, a Prefeitura de SP decidiu suspender o rodízio municipal de veículos.


Durante a madrugada, 46 linhas do noturno, do total de 150, operaram.


Segundo a SPTrans, às 5h, a operação ocorria conforme o previsto para o horário em 24 das 40 garagens do sistema.


O Terminal de Santo Amaro estava vazio, sem veículos. Apenas uma linha, e com veículo menores, atendia os usuários.


O Terminal Grajaú, também na Zona Sul, foi fechado entre 4h e 4h50 após manifestantes utilizarem dois ônibus para interromper o fluxo de veículos.


No Terminal Campo Limpo, 12 linhas estão sendo estendidas até a Vila Sônia, onde os passageiros podem realizar a integração com o Metrô.


As linhas que vão até o Terminal Vila Nova Cachoeirinha estão levando os passageiros até o Metrô Barra Funda.


Relação de empresas com a operação paralisada em suas garagens:

  • Santa Brígida (Zona Norte);

  • Gato Preto (Zona Norte);

  • Sambaíba (Zona Norte);

  • Express (Zona Leste);

  • Viação Metrópole (Zona Leste);

  • Ambiental (Zona Leste);

  • Via Sudeste (Zona Sudeste);

  • Campo Belo (Zona Sul);

  • Viação Grajaú (Zona Sul);

  • Gatusa (Zona Sul);

  • KBPX (Zona Sul);

  • MobiBrasil (Zona Sul);

  • Viação Metrópole (Zona Sul);

  • Transppass (Zona Oeste);

  • Gato Preto (Zona Oeste).

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Relação das empresas operando normalmente - Grupo Local de Distribuição

  • Norte Buss (Zona Norte)

  • Spencer (Zona Norte)

  • Transunião (Zona Leste)

  • UPBUS (Zona Leste)

  • Pêssego (Zona Leste)

  • Allibus (Zona Leste)

  • Transunião (Zona Sudeste)

  • MoveBuss (Zona Leste)

  • A2 Transportes (Zona Sul)

  • Transwolff (Zona Sul)

  • Transcap (Zona Oeste)

  • Alfa Rodobus (Zona Oeste)


O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SindMotoristas) rejeitou a proposta do sindicato patronal, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss), de aumento de 12,47% a partir de outubro.


A categoria reivindica que o aumento seja retroativo a partir de maio, e também pede que o mesmo reajuste seja aplicado ao vale-refeição e à Participação nos Lucros e Resultados (PLR).


A decisão pela greve ocorreu após uma audiência de conciliação entre o sindicato dos motoristas e o sindicato patronal, realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na tarde desta segunda-feira (13), que terminou sem acordo.


De acordo com o TRT, o sindicato precisa cumprir uma decisão liminar que determina a operação de 80% da frota de ônibus nos horários de pico, que vão das 6h às 9h e das 16h às 19h, e pelo menos 60% nos demais horários. Em caso de descumprimento, haverá multa diária de R$ 50 mil.


O julgamento do dissídio da greve deve ocorrer em reunião mediada pelo TRT nesta quarta-feira, dia 15 de junho, às 15h.


Em nota, o presidente do SindMotoristas, Valmir Santana da Paz, disse que a categoria rejeitou a proposta patronal porque o reajuste não repõe as perdas causadas pela inflação. Ele declarou que:


“A princípio o setor patronal insistiu em oferecer apenas 10% de reajuste, e ainda de modo parcelado. Agora, ofereceram os 12,47%, mas apenas a partir de outubro, o que é inadmissível. Sem o merecido reconhecimento, motoristas, cobradores e profissionais da manutenção cruzarão os braços nesta terça”

A categoria reivindica uma aumento de 12,47%, percentual que corresponde ao Índice de Preços ao Consumidor (INPC), um dos principais indicadores da inflação brasileira, calculado pelo IBGE, dos últimos 12 meses.


Já o sindicato das empresas do setor declarou, também em nota, que:


“Não tem proposta patronal nesse sentido. Não houve acordo na reunião de hoje, no TRT. O sindicato patronal, o SPUrbanuss, ofereceu 12,47% de reajuste nos salários e tíquete refeição, a partir de outubro. Eles querem a partir de maio, data-base. Também insistem no PLR e 100% hora extra. Não há proposta patronal nesse sentido. Ficou marcado o julgamento do dissídio para quarta-feira, com o juiz mantendo a liminar já dada à SPTrans de 80% da frota operando nos horários de pico, em caso de paralisação".

O serviço de ônibus metropolitano gerenciado pela EMTU na Grande São Paulo terá operação normal nesta terça-feira (14).


Em nota, a SPTrans afirmou que espera resolução entre trabalhadores e empresários para que a população de São Paulo não seja prejudicada.


"A Prefeitura de São Paulo, por meio da SPTrans, informa que obteve decisão liminar na Justiça do Trabalho, no dia 31 de maio, que determinou a manutenção de 80% da frota operando nos horários de pico e 60% nos demais horários, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A liminar segue válida e a SPTrans espera que ela seja cumprida. A gestora irá monitorar a frota desde o início da operação. A SPTrans continua acompanhando a negociação entre empresários e trabalhadores e espera uma breve resolução entre as partes, para que a população de São Paulo não seja penalizada”


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