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Foto do escritorJey Pinheiro

União Europeia emite cerca de 3 milhões de vistos para novos residentes



Em 2021, 2.952.300 milhões de pessoas receberão sua primeira autorização de residência nos países que fazem parte da União Europeia (UE). O número representa um aumento de 31% em relação ao ano anterior e voltou aos níveis de 2019, pré-pandemia.


Entre os principais motivos para quem decide se mudar para outro país estão oportunidades de trabalho, reagrupamento familiar ou estudos. Os dados foram divulgados nesta última terça-feira (9) pelo Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat).


Um terço de todas as primeiras autorizações de residência concedidas na UE durante o ano passado foi emitido pela Polônia. Dessas 967,3 mil autorizações, 83% pertenciam a ucranianos, que, antes mesmo da invasão russa, já haviam migrado para o país vizinho por motivos de trabalho.


A Espanha foi o segundo país a emitir mais autorizações, cerca de 370 mil documentos, seguida da França com 285 mil autorizações emitidas. Das 2,9 milhões de autorizações de residência, 45% foram concedidas por motivos de trabalho. Este é um recorde histórico baseado em dados registrados desde 2009.



Os motivos familiares representam 24% das autorizações, principalmente concedidas por Espanha, Itália e França. As autorizações de habitação concedidas para estudos correspondiam a 12% e foram liderados pela Espanha. Outros motivos, incluindo proteção internacional, somam 19%.


O país que teve o maior aumento no número de autorizações emitidas em 2021 em relação a 2020 foi a Itália. Foram notificados 275 mil autos, o que corresponde a um crescimento de 159%. Durante a violência, o governo italiano impôs muitas restrições a terceiros países, incluindo a proibição de voos saindo do território brasileiro, por exemplo.


Apenas três países emitiram menos autorizações de residência em 2021 do que no ano passado. A Alemanha apresentou queda de 41% em 2021, com 185.200 autorizações de permanência de imigrantes no país. Se os dados forem comparados a 2020, a queda é ainda maior, de 59,7%. A Lituânia (-7%) e a Croácia (-4%) também emitiram menos concessões.


Portugal foi o país que mais concedeu autorizações de residência por motivos familiares a brasileiros (15.994), seguido de Espanha (3.532) e França (1.916). Portugal também lidera no fornecimento de documentos aos brasileiros para fins de estudo (4.242), seguido da França (1.922) e da Irlanda (1.574).


No que diz respeito ao trabalho, Portugal forneceu 68,7% das autorizações recebidas pelos imigrantes brasileiros (18.382). A Espanha foi o segundo país (3.090) e a Holanda foi o terceiro (849).




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